Por Na Brancato

É a capital da Armênia e pode ser a base para visitar praticamente todo o país. Com uma área de 30 mil km², não é difícil fazer passeios de bate-volta no mesmo dia para as principais cidades turísticas. Entre um dia atribulado e outro, dá pra curtir Yerevan.

Como o país fica entre a Europa e a Ásia, mas tem um quedinha pelo continente europeu, a influência cultural do velho continente é grande. Eles tem vários museus, a começar pelo bonito Museu de Arte Moderna, que fica no local chamado “ Complexo Cascata”. Fomos em uma segunda-feira, e assim como e todo resto do Mundo, as atrações estão fechadas. Mas vale a visita e a vista lá de cima da cascata. Dá pra ver quase toda cidade.

Museu de Arte Moderna em Yerevan

Museu de Arte Moderna em Yerevan

Vista de Yerevan

Vista de Yerevan

Se sua praia não for muito a dos museus, dois dias sã mais que suficientes para conhecer a cidade. A partir da “cascata”, em uma curta caminhada, já se chega na rua Northern e o fim dela cai na Republic Square. Se for quase noite, vale a pena esticar e esperar o show de luzes e águas dançantes. Somos tão sortudos que a fonte estava seca o dia que fomos Nada de show. Mas dizem ser imperdível. Bom, como não há muitas atrações na cidade, esse show deve ser legal mesmo.

Republic Square de dia

Republic Square de dia

Mas aproveite mesmo seu tempo na cidade para se esbaldar nas comidas. Os restaurantes tem basicamente os mesmos preços e cardápios, todos deliciosos. Vá no Tavern e no Caucasus, ambos pertinho da Republic Square e o último fica aberto 24 horas.

Ruas de Yerevan

Ruas de Yerevan

Genocídio Armênio
Pouca gente conhece a história do genocídio armênio. Nós mesmos, antes de chegar no país male male sabíamos o que tinha acontecido. Há um Museu e Memorial do Genocídio em Yerevan, que fica aberto de terça a domingo, das 10h as 16h. A entrada é gratuita e vale muito a pena ir.

A matança aconteceu quando o antigo Império Otomano (hoje Turquia) resolveu se vingar de ter perdido as batalhas na primeira guerra mundial e culpou a Armênia pela traição, já que o país fazia parte do Império mas buscava a independência. Há uma segunda página dessa história, em que diz que o genocídio foi puro preconceito religioso, porque a Armênia é um país cristão e o Império Otomano estava pregando o islamismo na região. Esses dois fatores causaram a morte de quase 2 milhões de armênios em 1915.

Porém, o fato não é reconhecido ainda por muitos países, inclusive o Brasil. Na data em que marcou os 100 anos do acontecido, o governo turco lamentou o ocorrido, mas disse ter sido uma “disputa normal” por territórios. Aham.
Vale a pena conhecer a história e entender um pouco da diáspora armênia, já que 11 milhões de cidadãos vivem ao redor do mundo, enquanto apenas ¼ desse número moram no país.

Há um parque entre o Museu do Genocídio e o centro de eventos da cidade

Há um parque entre o Museu do Genocídio e o centro de eventos da cidade

One Comment

  • Karen Laissa disse:

    Que bacana. Pelas fotos parece um lugar muito interessante e peculiar, morro de vontade conhecer. Bacana também terem falado da parte histórica, eu não conhecia. Parabéns pelo post.

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