Apesar de termos feito o passeio em Krabi e conhecidos paisagens lindas, nossa maior expectativa quanto às praias era a famosa Koh Phi Phi. Não só pelo visual, mas pelo clima que a ilha poderia ter. Ir à Tailândia e não ir a Koh Phi Phi é tipo ir a São Paulo e não conhecer a Av. Paulista. Era lá que esperávamos também um certo agito. E pode ter certeza que você vai sair satisfeito com tudo: natureza, visual e drinks no balde.
Chegamos a Koh Phi Phi por volta das 14h. Partimos de Krabi via Catamarã e a viagem demorou 2h30 porque estava chovendo muito. Muita gente passou mal, mas nós, como sempre, só quisemos saber de dormir.
Como estava chovendo, a primeira impressão não foi das melhores. Depois de 1h no cais já percebemos que a ilha era realmente para jovens – era gente chegando de mergulho, gente procurando hotel, gente se pegando, gente perdida.
Depois da chuva passar e já instalados no hotel começamos a pegar o esquema da ilha. À noite a ideia é realmente se divertir. Nada de super restaurantes e sim algo mais prático pra depois curtir a full moon fake. É fake porque a verdadeira só acontece em noite de lua cheia e em uma praia do outro lado da Tailândia! Mas isso é só um detalhe.. Festa com drinks nos baldinhos e com muito fogo rola toda noite por lá. Galera bebassa, se jogando no mar de madrugada, só festa. Me lembrou muito Porto Seguro, sério!
De dia a ilha fica meio vazia. Ou porque a galera tá curtindo uma ressaca ou porque estão fazendo os passeios pelas outras ilhas próximas. Aliás, a famosa locação de “A Praia” fica na ilha da frente, a Koh Phi Phi Le, que não tem lugar pra dormir. Fizemos um passeio para lá por 600 bahts por pessoa (em torno de R$50), fechado diretamente com o nosso hotel.
É tudo aquilo que você já viu na internet e mais um pouco. Paramos em alguns lugares pra ver os peixinhos, curtir a natureza… Nosso barco era simples, e acho que nem todos tem autorização para ancorar na praia, então ele nos deixou em alto mar, fomos nadando até as pedras que beiram o mar, subimos uma escada de corda, passamos por dentro da ilha e finalmente chegamos à Maya Bay! É uma aventurinha! Quem não tinha máquina à prova d´agua nessa hora se deu mal.
No mais, a ilha Koh Phi Phi Don tem também a praia grande. Quem não quiser fazer passeio e curtir uma praia legal vale a pena. Tem também o mirante, que além de tudo é o lugar mais seguro em caso de Tsunami (a ilha foi totalmente destruída em 2005). A subida é pesadinha, mas vale pra ter uma visão geral da ilha.
Por falar em tsunami, é curioso ver como a ilha já está estruturada, mas o tempo todo você vê gente passando com carrinho de materiais de construção, eles não param, e como não entra carro, dá pra se imaginar o esforço que estão fazendo!
Mala ou mochila? Definitivamente mochila! Dependendo do hotel você tem que pegar uma trilha. E é praia né, não precisa de muita roupa mesmo.
Pesa no bolso? Apesar de ser um local turístico mega explorado, não é tão caro não. Como é um local para jovens, há diversas opções de hotéis e comidas baratas. Pra quem curte mergulhar dizem que lá os preços são ótimos.
Onde dormimos? Há opções para ficar no centrinho ou um pouco distante de lá. Optamos por ficar no sossego, num lugar mais tranquilo. E a escolha foi perfeita. Ficamos no Viking Hotel, há 10 minutos de trilha do centro por um preço de 1.200 baths (cerca de R$ 113) por diária para um casal.