Por Na Brancato
Deixamos para ir para Seminyak no fim da nossa viagem pela Indonésia e pelo tanto de comentários negativos que ouvimos estávamos esperando chegar no Guarujá no dia 31 de dezembro. Só que não é também tudo isso. Seminyak é um lugar cheio de gente e comércio, mas também tem seu charme. Há algumas ruas mais descoladinhas, como a food street e barzinhos para ver e ser visto. Logo, os preços também são mais altos.
Senti falta dos bares mais sussas, já que lá só tem os badalados beach clubs e outros bares mais caros. Por falar em beach club, fomos no famoso Potato Head. Fazer o que lá, me diz? Em Santos nunca fui sequer no Café de la Musique que fica perto, porque do outro lado do mundo gostaríamos de um lugar assim? Pra quem curte beach club, lá tem uma ótima estrutura e é bem bonito mesmo. Mas pagar 3 vezes mais na cerveja só para ouvir um lounge não é para nós. Além do mais, o Sol está para todos e a praia, pública, é bem ali na frente e o visual do pôr-do-sol é lindamente o mesmo.
A praia lembra muito mais Riviera do que Guarujá. Não é digna de cartão postal, mas dá tranquilamente pra passar um dia agradável por ali. Fomos até Kuta, antigamente o point de Bali e ali não nos agradou muito. Mesmo sendo a mesma praia, Seminyak ainda tem um charmezinho entre as ruas.
Dois ou três dias é o tempo para aproveitar o centrinho, fazer umas comprinhas (pra quem curte marcas de surf tá cheio de outlet com preços bem em conta) e até se esticar nas praias vizinhas. Fomos para Jimbaran, uns 20 minutos de Seminyak e essa não vale tanto o esforço, apesar dela ser uma praia bem tranquila. Dizem que é bom ir lá para jantar churrasco de frutos do mar.
Em Ubud pegamos um táxi por 250 mil rúpias (20 dólares) para chegar em Seminyak. São só 30 km, mas demoramos 2 horas. Lá o melhor a se fazer é alugar uma moto, por não mais que 5 dólares a diária.